
Parentes e amigos de Haissa
Vargas Motta, 22 anos, morta durante uma abordagem policial em Nilópolis, na
Baixada Fluminense, no último sábado (2), cobram uma explicação das
autoridades. A polícia disse que o motorista do carro em que ela estava não
respeitou um pedido de parar e que houve perseguição. No entanto, amigas da
jovem contestam a versão, dizendo que os policiais atiraram sem qualquer aviso
ou pedido para averiguação. Haíssa chegou
a ser socorrida, mas morreu no hospital.
PMs dizem que buscavam
assaltantes - Haíssa foi morta quando voltava pra casa depois de uma festa no
fim de semana. Segundo a PM, os policiais estavam atrás de um carro HB20 de cor
branca. O motivo seria uma denúncia de que um veículo parecido estava
realizando assaltos na região. Por este motivo os policiais sinalizaram para o
veículo onde Haissa estava parar, mas o condutor não teria obedecido, de acordo
com a versão.
Sindicância aberta - A Polícia
Militar abriu uma sindicância para apurar o caso. Os quatro policiais militares
envolvidos foram afastados das ruas e as armas usadas por eles foram recolhidas
e entregues para perícia. A Polícia Civil também investiga a morte. Testemunhas
já prestaram depoimento na delegacia e os investigadores pediram imagens de
câmeras de segurança próximas ao local do crime.
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