
Pai da Eloá deixa sistema prisional na companhia de
advogados
O ex-policial militar Everaldo
Pereira dos Santos, acusado de integrar um grupo de extermínio em Alagoas,
deixou o sistema prisional alagoano na última sexta-feira (1). Ele é pai da
estudante Eloá Cristina Pimentel, 15, que foi morta no dia 18 de outubro de
2008, após o namorado Lindemberg Fernandes Alves fazê-la refém em um
apartamento na periferia de Santo André (SP). Santos cumpria pena no Núcleo
Ressocializador desde dezembro de 2009. Segundo confirmou a assessoria do
sistema prisional, ele progrediu do regime fechado para o semiaberto. Como no
estado não existe unidade prisional para o semiaberto e há a falta da
tornozeleira eletrônica para monitoramento, o ex-policial militar deverá apenas
comparecer mensalmente à Vara de Execuções Penais para justificar as tarefas
diárias. Everaldo Santos é acusado de integrar um grupo de extermínio que atuou
na década 90 em Alagoas, conhecido como 'Gangue Fardada', por ser constituída
por policiais militares. Ele foi condenado a revelia, por estar foragido, pelo
assassinato do delegado da Polícia Civil de Alagoas, Ricardo Lessa, onde
deveria cumprir a 33 anos em regime fechado.
Prisão - Everaldo Santos foi
preso na casa de familiares, na periferia de Maceió, no dia 28 de dezembro de
2009, após ficar mais de um ano foragido. Na ocasião, a polícia alagoana chegou
até ele depois de uma denúncia anônima. Em Santo André, ele usava o nome de
Aldo José da Silva, mas foi reconhecido como um dos integrantes da 'Gangue
Fardada' e foragido da Justiça de Alagoas ao ser flagrado pelas câmeras quando
passou mal no dia em que a filha Eloá Pimentel foi mantida refém pelo namorado
Lindemberg Fernandes. O ex-militar é acusado em Alagoas, junto com outros
companheiros de farda, pela prática de diversos crimes, entre eles pistolagem,
assaltos, roubos e desmanche de carros.
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