Rebelião durou cerca
de 45 horas e resultou em pelo menos cinco mortos e 25 feridos. Autoridades
ainda não sabem os motivos da revolta
Um cenário de guerra. Esta foi a
descrição resumida de quem teve acesso às 24 galerias da Penitenciária Estadual
de Cascavel (PEC), no Paraná, que foi praticamente destruída pelos presos
rebelados. O motim durou cerca de 45 horas e resultou em pelo menos cinco
mortos, 25 feridos e sete desaparecidos. A rebelião começou no domingo e na
madrugada de terça-feira, quando os dois agentes penitenciários que estavam
reféns dos presos foram libertados. A Direção do Departamento Penitenciário
Estadual (Depen), disse ainda não ter explicação sobre os motivos do motim, que
sacudiu o sistema penitenciário do Estado e trouxe apreensão e medo aos
moradores de Cascavel, cidade com pouco mais de 300 mil habitantes. "No
início, não tinha uma reivindicação certa por parte dos presos. Além disso,
havia várias pessoas liderando o movimento". A Direção não descarta a
possibilidade de acerto de contas ou briga de poder entre grupos rivais pelo
movimento. Essas desconfianças recaem sobre o Primeiro Comando da Capital
(PCC), facção criminosa que atua nos presídios. Alguns detentos encapuzados
exibiram faixa com as iniciais da facção criminosa durante a rebelião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário