
Escola Fabio Sá teve as aulas
suspensas durante a cheia
Com a maior cheia da história do
Rio Madeira, 15 mil estudantes ficaram sem aula em Humaitá, no Sul do Amazonas,
após as escolas serem invadidas pelas águas. Os problemas começaram em abril, e
os alunos ficaram quase três meses sem aula. Uma unidade foi totalmente destruída,
segundo a prefeitura. Das 102 escolas do município, localizado a 590km de
Manaus, 92 estão localizadas na área rural da cidade - a zona mais afetada pela
cheia. A rede estadual de ensino do município teve 100% das unidades
paralisadas até o início do período de vazante. A cidade decretou estado de
calamidade.

Escola São Roque foi uma das
afetadas em Humaitá
Prejuízos em todo o estado - A
cheia foi um desafio também para gestores de escolas em outras 38 cidades do
Amazonas. Com 37 em situação de emergência e duas em calamidade, sendo uma
delas Humaitá, centenas de escolas pararam de funcionar. Após o início da
vazante, a situação está se normalizando nas unidades. De acordo com
informações da Secretaria Estadual de Educação do Amazonas (Seduc), 571 escolas
estaduais já estão funcionando. A pasta informou ainda que as escolas afetadas
paralisaram as atividades por períodos que variam entre alguns três dias a
semanas. Algumas cidades ainda estão com problemas. No município de Careiro da
Várzea, todas as 12 escolas municipais foram afetadas pela cheia.

Ao todo, 39 cidades foram
atingidas pela cheia dos rios neste ano
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