domingo, 3 de agosto de 2014

RIO MADEIRA - Cheia paralisa 102 escolas em cidade do AM

Escola Fabio Sá está com as aulas suspensas (Foto: Secretaria Municipal de Educação)
Escola Fabio Sá teve as aulas suspensas durante a cheia

Com a maior cheia da história do Rio Madeira, 15 mil estudantes ficaram sem aula em Humaitá, no Sul do Amazonas, após as escolas serem invadidas pelas águas. Os problemas começaram em abril, e os alunos ficaram quase três meses sem aula. Uma unidade foi totalmente destruída, segundo a prefeitura. Das 102 escolas do município, localizado a 590km de Manaus, 92 estão localizadas na área rural da cidade - a zona mais afetada pela cheia. A rede estadual de ensino do município teve 100% das unidades paralisadas até o início do período de vazante. A cidade decretou estado de calamidade.

Escola São Roque alagada em Humaitá (Foto: Secretaria Municipal de Educação)
Escola São Roque foi uma das afetadas em Humaitá

Prejuízos em todo o estado - A cheia foi um desafio também para gestores de escolas em outras 38 cidades do Amazonas. Com 37 em situação de emergência e duas em calamidade, sendo uma delas Humaitá, centenas de escolas pararam de funcionar. Após o início da vazante, a situação está se normalizando nas unidades. De acordo com informações da Secretaria Estadual de Educação do Amazonas (Seduc), 571 escolas estaduais já estão funcionando. A pasta informou ainda que as escolas afetadas paralisaram as atividades por períodos que variam entre alguns três dias a semanas. Algumas cidades ainda estão com problemas. No município de Careiro da Várzea, todas as 12 escolas municipais foram afetadas pela cheia. 

Rio Purus atingiu as cidades de Boca do Acre, Canutama, Lábrea e Pauini (Foto: Divulgação/AAM)
Ao todo, 39 cidades foram atingidas pela cheia dos rios neste ano

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