O gravador de voz do jato Cessna
560XL em que viajava a comitiva do candidato do PSB à Presidência da República,
Eduardo Campos, e que caiu quarta-feira, 13, em Santos (SP), não registrou as
conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave. Segundo a
assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por
peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram. A
Aeronáutica explicou que, como o gravador de voz, o chamado cockpit voice
recorder, não registra a data em que as conversas ocorreram, ainda não é
possível afirmar em que voo os dados já obtidos foram gravados. Proveniente do
Rio de Janeiro, o avião da comitiva do ex-governador de Pernambuco caiu por
volta das 10h de quarta-feira, 13, em uma área residencial da cidade de Santos.
Quando se preparava para o pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em
seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião. Os dois
tripulantes e os cinco passageiros morreram. Onze pessoas que moravam ou
estavam próximos ao local do acidente sofreram ferimentos e tiveram que ser
atendidas em unidades hospitalares. O único ferido que ficou internado, uma
criança de 1 ano e meio, deixou a Santa Casa de Misericórdia de Santos nesta sexta-feira.
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