O Ministério Público
acusa o réu de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver
Cinco componentes de uma
quadrilha de roubo e adulteração de veículos e documentos utilizaram fardas
policias e algemas e se passaram por militares para matar um homem. No dia do
homicídio, em agosto de 2012, os falsos policiais chegaram à casa da vítima e
forjaram o cumprimento de um mandado de prisão. Algemado, ele foi levado a um local
desconhecido e executado. Os homens assassinaram a vítima por acreditarem que
ele havia entregue o esquema de estelionato à Polícia Civil. O homicídio foi
descoberto quando a polícia investigava o grupo por supostos roubos e
adulteração de veículo, falsificação de documentos e fraudes na obtenção de CNH
(Carteira Nacional de Habilitação). Escutas telefônicas confirmaram que o grupo
pretendia matar Wagner André Ferreira da Silva. Até o hoje o corpo dele não foi
encontrado.
Nesta quarta-feira (17), o
Tribunal do Júri de Ceilândia julga o último acusado de participação no crime.
O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal) acusa Glênio José de Sousa
Carvalho de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os outros
quatro envolvidos no assassinato foram condenados pelos mesmos crimes. Três vão
cumprir pena de 31 anos e 9 meses de reclusão e um deve ficar preso por 29 anos
e 11 meses.
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