
A paulistana
Jaqueline Jatai é aposta da revista “Sexy” para a edição de outubro
Desconhecida, a aeromoça atraiu a
atenção da publicação após viver o drama de ser demitida de uma grande
companhia aérea por estar usando um uniforme justo demais. “A chefe de voo
ficou incomodada com o meu uniforme, que era igual ao das outras aeromoças, e
me mandou sair do avião. Acontece que eu tenho um quadril muito largo (são 103
cm, a mesma medida que Valesca Popozuda) e a roupa ficava um pouco mais
apertada em mim”, conta a loira, de 27 anos, que move, desde então, um processo
trabalhista contra a TAM. A confusão, segundo ela relata, aconteceu há dois
anos, e só não foi maior porque um outro chefe de voo interveio, autorizando
que ela, muito nervosa, permanecesse na aeronave e seguisse o seu trabalho.
Jaque entrou de férias duas semanas após o ocorrido e quando voltou foi
desligada da empresa sem nenhuma justificativa. “Fiquei em depressão por um
ano, pois lutei muito para chegar ali. Aquele era o meu sonho. Sempre tive uma
vida simples e precisei estudar, aprender inglês e batalhar para realizá-lo.
Todo mundo dizia que eu, por ser pobre, jamais iria conseguir ser aeromoça. E
quando eu consigo, tenho que pagar um preço alto por isso”, lamenta. “Sofri por
ser bonita, e sempre me prejudicava no trabalho por isso, seja um chefe dando
em cima de mim, ou uma colega que tinha inveja. Isso sempre foi um problema,
mas eu nunca me achei nem me acho a tal”, continua. Filha de pais separados e
de família humilde (a mãe é uma empregada doméstica), Jaqueline acredita que
após o ensaio nu seu sonho de voltar a trabalhar nas alturas irá de vez por
água abaixo. “Acho difícil eles me aceitarem depois de eu posar nua. É uma
pena, eu não queria ter que abrir mão desse sonho”. Enquanto a companhia não
deixa que Jaqueline exiba suas curvas entre seus passageiros, como ela afirma,
na “Sexy” do próximo mês, a loira vai à forra.
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