Mistério em Minas Gerais. Uma
série de crimes religiosos está desafiando a polícia e assustando a população.
De março até agora, sete igrejas católicas foram incendiadas. Os bandidos
também quebram as imagens dos santos e deixam uma assinatura: uma cruz de sal
grosso. As noites no interior de Minas Gerais escondem um mistério. Os bandidos
agem na madrugada. Eles se aproveitam de um costume dos moradores da zona
rural: quando anoitece, todo mundo se recolhe. Ninguém na estrada, nem luz. Os
criminosos estão colocando fogo em capelas. Quando amanhece, é possível ver a destruição.
E um fato chama a atenção: em frente a cada igreja queimada, é deixada uma cruz
de sal grosso. Os ataques religiosos começaram em março. Até agora, sete
capelas foram incendiadas em quatro cidades. A localização das igrejinhas
facilita a ação dos bandidos. Todas estão em áreas isoladas. A capela de Macuco
foi incendiada no começo de agosto. Os bandidos usaram uma mesa como apoio para
entrar pela janela. Restaram apenas as paredes. A capela tinha sete imagens de
santos. Sobrou apenas uma, de Nossa Senhora Aparecida. Durante o incêndio, a
mesa onde ela estava apoiada foi quase toda queimada, sobrou apenas um cantinho
onde a imagem estava. Em Senador Firmino, o alvo foi a capela da Comunidade de
Guaxupé. O prédio resistiu ao fogo, mas os criminosos deixaram outras marcas. Do
lado de fora da capela estão os restos das imagens em um saco. Os incêndios
misteriosos mudaram a rotina no campo. As capelas agora vivem trancadas. E os
moradores, têm que conviver com o medo.
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