Médica não comunicou
mudança de cargo à Justiça
A médica Myriam Priscilla de
Rezende Castro, condenada por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, perdeu o
direito de trabalhar. Ela estava atuando em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento)
de Belo Horizonte. Myiram não teria cumprido um acordo feito com a Justiça.
Quando recebeu o direito de passar para o regime semiaberto, ficou decidido que
ela trabalharia em uma instituição específica, como secretária. A médica foi
até o local tentar uma vaga de emprego, mas não conseguiu. Depois de ter o
cargo negado, foi em busca de uma nova colocação no mercado como médica e
conseguiu como atendente do programa de saúde da família. A mudança deveria ter
sido comunicada ao juiz, o que não aconteceu. Agora, ela vai ter a suspensão do
benefício. Myriam disse que é inocente e acusou o pai, Walter Ferreira de
Castro, de 76 anos, e um homem com quem já se relacionou pelo crime. Segundo a
médica, o motivo do crime foi vingança. Ela teria ficado grávida e foi
espancada até perder o bebê. Ela mesma pediu a transferência da cidade de
Barbacena, na região central de Minas, para o Presídio Feminino Estevão Pinto,
em Belo Horizonte. Na penitenciária, a mulher diz já ter sido espancada por
outras detentas.
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