sábado, 20 de setembro de 2014

PM que executou camelô responde a processo por morte de morador de rua no início do ano

Foto do soldado Dias Bueno de Araújo anexada ao processo

O soldado da PM Henrique Dias Bueno de Araújo, que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, 30, durante ação da Operação Delegada na última quinta-feira (18), responde processo por homicídio simples pela morte de um morador de rua, ocorrida em 12 de março deste ano. Na época, o policial alegou legítima defesa e apresentou uma faca de 40 centímetros como sendo a arma usada pelo morador de rua contra ele. De acordo com laudo necroscópico, o soldado acertou ao menos quatro tiros no morador de rua: um no peito, dois na coxa esquerda e um na mão direita. O caso foi registrado como "morte decorrente de intervenção policial". Após a morte do morador de rua, o PM ficou afastado do trabalho por dois meses, até o dia 5 de maio, período que passou por acompanhamento psicológico fornecido na corporação.

Divulgação

Prisão - Araújo foi preso na noite de quinta-feira (19) e conduzido para o Presídio Militar Romão Gomes logo após o Jornal da Record divulgar o vídeo em que ele aparece atirando na cabeça do vendedor ambulante Carlos Augusto Muniz Braga, na rua Doze de Outubro, na Lapa. O caso ocorreu durante a Operação Delegada. O PM alegou disparo acidental da arma.

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