
Foto do soldado Dias
Bueno de Araújo anexada ao processo
O soldado da PM Henrique Dias
Bueno de Araújo, que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, 30, durante
ação da Operação Delegada na última quinta-feira (18), responde processo por
homicídio simples pela morte de um morador de rua, ocorrida em 12 de março
deste ano. Na época, o policial alegou legítima defesa e apresentou uma faca de
40 centímetros como sendo a arma usada pelo morador de rua contra ele. De
acordo com laudo necroscópico, o soldado acertou ao menos quatro tiros no
morador de rua: um no peito, dois na coxa esquerda e um na mão direita. O caso
foi registrado como "morte decorrente de intervenção policial". Após
a morte do morador de rua, o PM ficou afastado do trabalho por dois meses, até
o dia 5 de maio, período que passou por acompanhamento psicológico fornecido na
corporação.

Prisão - Araújo foi preso na
noite de quinta-feira (19) e conduzido para o Presídio Militar Romão Gomes logo
após o Jornal da Record divulgar o vídeo em que ele aparece atirando na cabeça
do vendedor ambulante Carlos Augusto Muniz Braga, na rua Doze de Outubro, na
Lapa. O caso ocorreu durante a Operação Delegada. O PM alegou disparo acidental
da arma.
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