
Estudante de Brasília
em frente a delegacia; ela teve o nome colocado em lista na web de supostas
garotas de programa
A Polícia Civil do Distrito
Federal investiga a origem de uma lista que traz os nomes e telefones de 310
mulheres apontadas falsamente como garotas de programa. O arquivo circula por
redes sociais e traz contatos de vários estados, como Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Maranhão e São Paulo. Oito meninas na lista são de Brasília, e pelo
menos uma delas já registrou boletim de ocorrência por difamação. Para parte
das citadas na lista, divulgada por meio do aplicativo WhatsApp e do Facebook,
há ainda descrição da aparência física e o suposto preço cobrado pelo programa.
As observações dizem ainda que todos têm o app no celular e que mandam fotos. Quatro
garotas relataram dificuldades para denunciar o caso e disseram que chegaram a
ser desestimuladas pelos delegados a fazer o registro, "porque seria
difícil investigar". A corporação
disse ainda que a orientação é que as mulheres incluídas na lista não deletem as
mensagens recebidas e, se possível, as imprimam para que sejam anexadas na
ocorrência. Não há prazo para o fim da apuração.

Mensagem no celular recebida
por estudante de Brasília que teve nome colocado em lista falsa de supostas
garotas de programa
De acordo com o artigo 139 do
Código Penal, difamar alguém, atribuindo-lhe um fato ofensivo à reputação, tem
pena de 3 meses a 1 ano de cadeia, além de multa. A Polícia Federal informou
que a investigação fica a cargo das policias civis de cada estado, e que uma
delas pode centralizar as apurações, se os delegados acharem conveniente.
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