sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Suspeita de levar desaparecida para aborto é ex-detenta e está foragida


A Polícia Civil analisa câmeras de segurança da Rodoviária de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, em busca de pistas que levem ao paradeiro de Jandira Cruz, que saiu de casa no dia 26 de agosto para fazer um aborto e desapareceu. A principal suspeita de levar a grávida para fazer o procedimento, identificada como "Rose", já foi denunciada pelo Ministério Público por praticar abortos e tem duas passagens pelo sistema penitenciário, mas está livre há um ano, graças a uma decisão judicial. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal consideraram que ela poderia responder ao processo em liberdade. Mas agora Rosemere Aparecida Ferreira, de 47 anos, que seria a dona do imóvel cujo endereço aparece em um cartão de visitas dado a Jandira, é considerada foragida. Em fevereiro, a Justiça decretou a prisão preventiva dela atendendo a um pedido do Ministério Público sobre outro processo. Na denúncia, eles afirmaram que ela fazia os contatos, negociava preços, atuava como enfermeira.  E levava as gestantes de carro até o local da cirurgia.

Cartão com nome de clínica continha endereço de local desativado há 2 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Cartão com nome de clínica continha endereço de local desativado há 2 anos

Nos imóveis investigados em Bonsucesso, no Subúrbio, a polícia encontrou portas fechadas e aspecto de abandono. O endereço de duas salas sobre uma oficina mecânica estava no cartão na foto do celular que Jandira deixou em casa. Na imagem, é possível ver telefones de uma clínica ginecológica e o nome "Rose". O jornal “Extra” descobriu que dois números pertencem a Rosemere.

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