
A Polícia Civil analisa câmeras
de segurança da Rodoviária de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, em busca de
pistas que levem ao paradeiro de Jandira Cruz, que saiu de casa no dia 26 de
agosto para fazer um aborto e desapareceu. A principal suspeita de levar a
grávida para fazer o procedimento, identificada como "Rose", já foi
denunciada pelo Ministério Público por praticar abortos e tem duas passagens
pelo sistema penitenciário, mas está livre há um ano, graças a uma decisão
judicial. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal consideraram que ela poderia
responder ao processo em liberdade. Mas agora Rosemere Aparecida Ferreira, de
47 anos, que seria a dona do imóvel cujo endereço aparece em um cartão de
visitas dado a Jandira, é considerada foragida. Em fevereiro, a Justiça
decretou a prisão preventiva dela atendendo a um pedido do Ministério Público
sobre outro processo. Na denúncia, eles afirmaram que ela fazia os contatos,
negociava preços, atuava como enfermeira. E levava as gestantes de carro até o local da
cirurgia.

Cartão com nome de
clínica continha endereço de local desativado há 2 anos
Nos imóveis investigados em
Bonsucesso, no Subúrbio, a polícia encontrou portas fechadas e aspecto de
abandono. O endereço de duas salas sobre uma oficina mecânica estava no cartão
na foto do celular que Jandira deixou em casa. Na imagem, é possível ver
telefones de uma clínica ginecológica e o nome "Rose". O jornal
“Extra” descobriu que dois números pertencem a Rosemere.
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