
Marina Silva deu
pronunciamento na noite de ultimo domingo logo após a apuração dando sinais de
que fará oposição
A candidata à Presidência Marina
Silva (PSB), derrotada no primeiro turno, e os partidos de sua aliança devem
tomar até a próxima quinta-feira (9) uma decisão sobre a posição que vão adotar
na segunda rodada da eleição, em meio à pressão de alguns aliados para que ela
apoie o candidato do PSDB, Aécio Neves. Nesta segunda-feira (6), Marina
telefonou para Aécio e para a presidente Dilma Rousseff, para cumprimentá-los
pela vitória, mas não tratou de apoios no segundo turno, que será realizado dia
26, garantiu um estrategista da campanha do PSB à agência de notícias Reuters.
"Ela os saudou pela vitória e disse que espera que eles façam uma disputa
que enobreça a democracia no Brasil", disse uma fonte da campanha. Marina
deve ouvir seu grupo político até quarta-feira desta semana (8) para tomar uma
decisão sobre o apoio no segundo turno. O PPS também fará uma reunião para
definir o caminho que o partido deve seguir na disputa, mas o presidente da
legenda, deputado Roberto Freira (SP), já disse que a tendência é apoiar Aécio.
O PSB fará uma reunião da comissão executiva do partido na quarta (8) e no
mesmo dia ou na quinta-feira (9) haverá um encontro com todos os partidos da
coligação para tentar uma posição conjunta. Integram a coligação, além de PSB e
PPS, PPL, PRP, PHS e PSL.
Vice defende continuidade de
oposição ao Governo - O candidato a vice na chapa com Marina, deputado Beto
Albuquerque (RS), disse que a aliança tem que tentar uma posição conjunta para
levar adiante as propostas do programa de governo. "Nós temos que tentar
ficar unidos", disse ele. Não é uma tarefa fácil, principalmente para o
PSB, que esteve aliado ao PT durante muito tempo e há dirigentes que preferem apoiar
Dilma Rousseff. Albuquerque, entretanto, já deixou claro que não pretende
apoiar o PT devido à campanha de ataques lançada contra ele e Marina na disputa
do primeiro turno.
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