
Para a Igreja
Católica, a festa de São Francisco das Chagas de Canindé terminou oficialmente
com a tradicional bênção dos chapéus
Peregrinos vindos dos mais
diversos pontos do País se despediram, ao meio-dia desta segunda-feira (20), do
maior Santuário Franciscano das Américas na busca da cura e da fé. Todos os
anos, em Canindé, as mesmas lembranças se repetem e se renovam. A multidão
avançando em direção ao templo, o coro de milhares de fiéis fazendo referências
e rezas em forma de cânticos, a união das famílias para aproveitar a passagem
do cortejo pelo corredor religioso para pedir graças. Para a Igreja Católica, a
festa de São Francisco das Chagas de Canindé terminou oficialmente com a
tradicional bênção dos chapéus, uma doação da direção do Colégio Menino Jesus e
o arriamento da bandeira do santo, que permaneceu hasteada por 11 dias. Comerciantes,
romeiros e fiéis na Praça da Basílica jogaram dinheiro dentro do pano sagrado,
pedindo um ano vindouro de inverno e de bons negócios. Os que tocaram a
bandeira não se contiveram e foram às lágrimas. O choro, a fé, devoção,
aclamação e o misticismo formam o leque da força que o romeiro deposita em São Francisco:
o médico, o juiz, o advogado, o Presidente da República, o governador e o
prefeito dos pobres.
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