O Tribunal Superior do Trabalho
negou um recurso da Igreja Universal do Reino de Deus e manteve decisão
anterior que obriga a igreja a pagar indenização de R$ 100 mil por danos morais
a um ex-pastor. O ex-pastor afirma que foi incentivado pela igreja a fazer
vasectomia, cirurgia que torna o homem estéril, com a promessa de ser promovido
a bispo da congregação na África. Segundo ele, a igreja teria afirmado que o
novo cargo exigiria total dedicação, e que seu desempenho poderia ser
prejudicado se tivesse filhos. Ele diz que a condição era sempre lembrada,
inclusive com promessas de salário maior, apartamento e carro de luxo. O
ex-pastor diz ter trabalhado na igreja entre 1995 e 1997, em Itapevi (SP), com
salário que chegava a R$ 1.000, com comissões. Ele se submeteu à cirurgia em
1996. Segundo ele, isso teria causado seu divórcio, em 1997, porque a ex-mulher
queria ter filhos.
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