Vítima teria
"gritado muito", de acordo com o marido
Um homem de 54 anos foi preso
depois de confessar ter planejado a morte da própria mulher. Ele entregou dois
celulares e abriu o portão de casa para que um suspeito entrasse e executasse a
vítima. Em seguida, ele acionou a PM e inventou um assalto para justificar o
crime, que aconteceu em Lavras, no sul de Minas Gerais. A mulher sobreviveu e está
internada em estado grave. De acordo com a Polícia Militar, o homem contou que
teria sido surpreendido por dois criminosos armados com revólver que o
obrigaram a abrir a porta de sua casa. Ele ainda relatou que teria fugido pela
janela e, quando voltou mais tarde, achou o corpo da mulher caído no sofá e
bastante ensanguentado. O Corpo de Bombeiros foi chamado e socorreu a vítima,
que foi atingida por 14 facadas nas regiões do pescoço, busto e braços.
Desconfiados do marido, os policiais começaram a conversar com ele e viram que
o suspeito caiu em contradição. Por fim, o homem contou que estava em processo
de divórcio litigioso com a mulher e teria pagado outra pessoa para
assassiná-la. O marido confessou que esperou ela dormir para ir até o bairro
Novo Horizonte, onde questionou um homem que passava pelo local se ele conhecia
algum matador de aluguel. O rapaz, então, perguntou quanto receberia pelo
trabalho e o homem ofereceu dois celulares, alegando que não tinha dinheiro. Em
seguida, ele deu carona para o assassino até sua casa, onde abriu a porta e se
escondeu para ouvir o que ocorria lá dentro. O criminoso relatou ainda que
achava que o homem mataria sua mulher a tiros já que as facadas a vítima
"gritou muito". Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante.
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