Cinco integrantes do
MST foram mortos por ordem de Adriano Chafik (à esquerda)
Uma fiscalização da Polícia Rodoviária
Federal (PRF), em Aracaju, culminou com a prisão do ex-policial civil Calixto
Luedy, acusado de participação na morte de cinco trabalhadores sem-terra, num
massacre ocorrido em uma fazenda que estava ocupada pelo Movimento Sem Terra
(MST), no município de Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha. Calixto estava
foragido desde novembro de 2004, quando ocorreu a chacina que teve repercussão
internacional. O primo de Calixto, o fazendeiro Adriano Chafik Luedy, é o
proprietário da Fazenda Nova Alegria e foi apontado como mandante do crime. Ele
foi condenado a 115 anos de prisão. Os patrulheiros pararam Calixto quando ele
dirigia um Chevrolet Montana, com placas da Bahia, para uma averiguação. Quando
fizeram uma consulta do nome do motorista, descobriram que o ex-policial era
foragido da Justiça mineira. Ele estava morando em Aracaju, em um condomínio de
classe média alta, e agora aguarda preso para ser encaminhado para Minas. Calixto
e Adriano organizaram outros 15 pistoleiros e atacaram o acampamento
"Terra Prometida", dentro da fazenda, e chegaram atirando em direção
das pessoas. O grupo ainda incendiou as 27 casas e a escola dos filhos dos
assentados.
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