Uma menina de 12 anos escreveu
uma carta denunciando o tio-avô por estupro. No texto, ela afirma ter sido
abusada sexualmente por seis anos. O homem trabalhava como assessor parlamentar
na Câmara Municipal de Barueri, na Grande São Paulo. A menina não conseguia
contar para a família e decidiu escrever a carta, que foi guardada em uma
gaveta, e pediu que a tia a lesse. Quando a mulher leu o teor da carta, ela
descobriu que a menina era abusada sexualmente desde os seis anos de idade.
Depois de ler o desabafo, a tia contou para a mãe da criança. O suspeito é
Domingos Seriaco de Oliveira (foto), de 57 anos. A garota perdeu o pai quando
tinha seis anos. Desde então, Oliveira ajudava a cria-la e até ofereceu uma
casa para ela enquanto a mãe trabalhava. A criança disse que nunca contou sobre
os abusos porque Oliveira ameaçava matar toda a família. O homem deixou que as
duas morassem por um tempo na casa dele. De acordo com a criança, foi na casa
dele que começaram os abusos. Quando a mãe saía para trabalhar, a criança
corria desesperada para o banheiro com medo do tio-avô. A família procurou a
polícia. A menina passou por exames especializados e a polícia aguarda a
conclusão dos laudos. No mesmo inquérito, Oliveira também é investigado por ter
praticado outros dois supostos abusos contra duas crianças, de seis e treze
anos. As meninas são primas da garota que escreveu a carta denunciando o
suspeito. Depois de saber das denúncias pela família, Domingos tomou veneno e
chegou a ser internado por cerca de cinco dias na UTI. A polícia pediu a prisão
preventiva de Domingos, mas ele recebeu alta antes de a prisão ser decretada. O
decreto foi enviado na última terça-feira (24), mas o suspeito já havia fugido.
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