
Sem água, a terra
fica praticamente imprestável para a agricultura
Desde 2012 que janeiro registra
reduzidas chuvas, bem abaixo da média histórica que é de 98.7 mm no Ceará.
Neste ano, a situação foi crítica em comparação com períodos anteriores. Choveu
em média 32.6 mm, resultando em um desvio negativo de 66.9%. Apesar de ser um
mês que a meteorologia classifica como pré-estação chuvosa, a pouca
pluviosidade contribuiu para agravar a dificuldade de abastecimento de água no
Interior. A crise causada pela estiagem no Ceará chegou a tal ponto que o
governo deve priorizar, neste ano, o uso da água para o abastecimento humano e
animal, reduzindo ou fechando a liberação para outros fins. Não é para menos. O
volume acumulado das reservas hídricas do Estado é de apenas 19.6%, o menor dos
últimos cinco anos. E o ano começou com mau presságio. Em janeiro, choveu menos
do que nos últimos quatro anos. Até agora, os açudes só perderam água e a terra
permanece completamente seca, imprestável para o plantio e para brotar o pasto
nativo.
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