quinta-feira, 5 de março de 2015

IGUATU - Trotes telefônicos prejudicam trabalhos da PM, Corpo de Bombeiros e SAMU

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Por volta das 18h desta quarta-feira (04), uma ligação para a linha 190 informava aos militares sobre um assalto que teria acontecido no Bairro Cohab, uma mulher chorando e bastante nervosa dizia no momento que dois homens armados teriam roubado a sua moto e fugido pela Avenida Perimetral. Rapidamente todas as viaturas da PM foram acionadas e teve início as buscas na tentativa de prender os acusados. Por quase 20 minutos cerca de quatro veículos e 15 homens estiveram com total atenção nesta ação, mas após um certo período foi percebido que tudo não passou de um trote. Um militar que passou as informações e pediu para não se identificar, declarou que esta é uma prática constante não apenas na PM mas no telefone do Corpo de Bombeiros, o 193.

Corpo de Bombeiros - Em contato com o Corpo de Bombeiros de Iguatu, o comandante da corporação Major Nijair que também declarou a preocupação com os trotes, “são diários, principalmente crianças que ligam falando bobagem, é algo terrível que acontece em Iguatu e região, temos recebido notícias de acidentes, mortes e outros casos que tiram a atenção para outras ações verdadeiras, além de gastar a energia da corporação estes trotes podem tirar a vida de alguém que esteja naquele momento precisando da nossa ajuda”.

SAMU - O telefone 192 também está sendo mal utilizado e recebendo muitos trotes na cidade e região, é o que informa os componentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Iguatu. No último domingo 01 de março, uma equipe do SAMU foi acionada para atender vítimas de um acidente que teria acontecido na estrada da Gameleira, uma ambulância com três componentes foram ao local  e percorreram toda a extensão da estrada e nada foi encontrado, após isto perceberam que foram vítimas de um trote telefônico.

Crime - O trote telefônico pode ser enquadrado como comunicação falsa de crime ou de contravenção. O crime é previsto no art. 340 do Código Penal e prevê pena de detenção de um a seis meses e pagamento de multa. 

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