Família foi
encontrada morta na manhã de 26 de fevereiro, em Cordilheira Alta
A polícia de Cordilheira Alta, no
Oeste catarinense, concluiu o inquérito sobre a morte de seis pessoas da mesma
família, em fevereiro deste ano. De acordo com a delegacia, o laudo enviado
nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Geral de Perícias de Chapecó (IGP)
comprova que o funcionário público Alcir Pederssetti, de 42 anos, matou a tiros
a própria família e cometeu suicídio em seguida, na casa onde moravam. O crime
foi descoberto na manhã do dia 26 de fevereiro. Além do corpo de Alcir, foram
encontrados mortos a mulher dele, Monica Pederssetti, de 33 anos, a filha do
casal, Lana Pederssetti, de 16, além dos sogros, Antonio Moresco, de 68 anos e
Luiza Moresco, de 65, e da cunhada, Lucimar Moresco, de 36 anos.
Monica e Alcir
estariam se separando
“O laudo confirmou homicídio
seguido de suicídio”. De acordo com depoimentos de parentes e vizinhos da
família, Alcir não aceitava a separação. Segundo a polícia, o exame
toxicológico ainda não ficou pronto, mas o laudo principal do IGP, com o exame
de balística e o resultado da perícia no local, são suficientes para que o crime
seja considerado esclarecido. O inquérito deve ser encaminhado ao Fórum de Chapecó
até esta quarta-feira (1). “Com base no resultado, é possível que seja
arquivado.”
Mulher morreu primeiro - De
acordo com o IML, havia marcas de mais de um disparo no corpo da esposa e do
sogro de Alcir. Os demais corpos tinham marca de um tiro. Na casa foi encontrado
um revólver calibre 38. Segundo a polícia, porém, Alcir não tinha porte de
arma.
Filha de 16 anos
também foi morta
Segundo a polícia, Monica teria
sido a primeira vítima. Lana, filha do casal, foi encontrada morta na sala, ao
lado do corpo do pai. Os corpos sogros de Alcir estavam em um quarto e o da
cunhada, em outro.
Comoção - O crime chocou a
pequena cidade de 4,1 mil habitantes. Alcir era funcionário público e
trabalhava havia 10 anos na Secretaria de Agricultura de Cordilheira Alta. A
família era conhecida na cidade.
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