Médicos reavaliaram
paranaense Rodrigo Gularte, que está entre os prisioneiros a serem executados
na Indonésia
A Indonésia deu sinais de estar
pronta para executar prisioneiros por tráfico de drogas e fez uma nova
avaliação médica no brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, que pode ser incluído
na lista de condenados a serem mortos. Os preparativos no local previsto para a
execução foram encerrados e quatro condenados estrangeiros serão transferidos
nesta semana para a prisão de Nusakambangan. Autoridades não anunciaram uma
data para as execuções, que são por fuzilamento, mas a transferência dos
prisioneiros indica que elas são iminentes. Dez condenados por tráfico de
drogas estão entre os prisioneiros a serem executados. Rodrigo, de 42 anos e
condenado à morte em 2005, foi reavaliado na prisão por uma equipe de médicos
do governo local após ter sido diagnosticado com esquizofrenia paranoide. O
paranaense foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg
de cocaína escondidos em pranchas de surfe. A família tenta impedir que ele
seja executado e quer a transferência dele para um hospital psiquiátrico. A
defesa alega que a lei indonésia proíbe a morte de um prisioneiro que não esteja
em plenas condições mentais. Autoridades ainda não responderam ao pedido formal
do governo brasileiro e a avaliação desta terça-feira deve ser a última antes
do anúncio da decisão.
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