Mônica desapareceu no
início do mês, quando veio ao Rio para embarcar para a Alemanha e visitar a
filha
O homem que matou e enterrou a
namorada, a empresária Mônica do Rosário Oliveira, de 37 anos, em Ilha Grande,
município de Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, visitava quase
todas as noites o local onde o corpo foi enterrado. Segundo testemunhas, sempre
que ia ao túmulo clandestino, João de Farias Brandão, de 42 anos, vestia preto
e carregava uma sacola. Os moradores da região desconfiaram da situação e
acionaram a polícia. O corpo da Mônica foi encontrado na última quinta-feira
(23), em um matagal, na Vila do Abraão, próximo à casa de João, três semanas
após o desaparecimento da empresária. Testemunhas disseram que o suspeito teria
levado o corpo de Mônica para o local em um carrinho de mão. De acordo com a
irmã da vítima, após o desaparecimento de Mônica, o suspeito de cometer o crime
assumiu a pousada. Ele dizia para família que a vítima tinha ido ao Rio fazer
compras, mas que ela iria voltar. Mônica desapareceu no dia 2 de abril, após
viajar para o Rio de Janeiro, onde embarcaria para a Alemanha. Ela iria visitar
a filha de 12 anos, que mora com o pai. De acordo com a polícia, a empresária
foi morta a pauladas por João, com quem ela tinha um relacionamento há um ano.
Ele confessou o crime e está preso. O suspeito foi autuado por homicídio
duplamente qualificado (feminicídio e recurso que dificulta a defesa da
vítima), fraude processual por ter limpado o local do crime e ocultação de
cadáver.
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