terça-feira, 28 de abril de 2015

Suspeito de matar dona de pousada em Ilha Grande visitava local onde escondeu cadáver

Mônica desapareceu no início do mês, quando veio ao Rio para embarcar para a Alemanha e visitar a filha

O homem que matou e enterrou a namorada, a empresária Mônica do Rosário Oliveira, de 37 anos, em Ilha Grande, município de Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, visitava quase todas as noites o local onde o corpo foi enterrado. Segundo testemunhas, sempre que ia ao túmulo clandestino, João de Farias Brandão, de 42 anos, vestia preto e carregava uma sacola. Os moradores da região desconfiaram da situação e acionaram a polícia. O corpo da Mônica foi encontrado na última quinta-feira (23), em um matagal, na Vila do Abraão, próximo à casa de João, três semanas após o desaparecimento da empresária. Testemunhas disseram que o suspeito teria levado o corpo de Mônica para o local em um carrinho de mão. De acordo com a irmã da vítima, após o desaparecimento de Mônica, o suspeito de cometer o crime assumiu a pousada. Ele dizia para família que a vítima tinha ido ao Rio fazer compras, mas que ela iria voltar. Mônica desapareceu no dia 2 de abril, após viajar para o Rio de Janeiro, onde embarcaria para a Alemanha. Ela iria visitar a filha de 12 anos, que mora com o pai. De acordo com a polícia, a empresária foi morta a pauladas por João, com quem ela tinha um relacionamento há um ano. Ele confessou o crime e está preso. O suspeito foi autuado por homicídio duplamente qualificado (feminicídio e recurso que dificulta a defesa da vítima), fraude processual por ter limpado o local do crime e ocultação de cadáver.

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