Mulher chegou a
alegar que foi ameaçada pelo companheiro
A menina de dois anos morta pela
mãe e o padrasto em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, tinha voltado para
casa há cerca de um mês. De acordo com a polícia, Luana Rocha da Silva foi
entregue aos tios maternos quando tinha quatro meses. A mãe dela, Franciele da
Silva Gabriel, de 25 anos, retomou a custódia da filha no dia 12 de abril. Franciele
e o marido, Leonardo José Otaviano, de 28 anos, foram detidos durante o velório
da criança. O casal será indiciado por homicídio triplamente qualificado já que
o crime foi cometido por motivo fútil, houve tortura contra a criança e a
vítima não tinha condições de se defender. Eles confessaram que Luana foi
espancada durante uma briga "boba". Franciele afirmou que deu um tapa
na filha e que o companheiro chutou a garotinha na cabeça até a morte. Parentes
ainda contaram que os suspeitos comunicaram o fato. Eles disseram que ela havia
caído da cama, mas depois mudaram a versão e falaram que a queda tinha sido no
banheiro. Desconfiada, a médica legista do IML (Instituto Médico Legal) alertou
a polícia, já que as lesões gravíssimas da garota não eram compatíveis com a
morte acidental. Otaviano já tinha passagens por agressão e violência doméstica
contra outras mulheres. Ele foi encaminhado para o Ceresp de Juiz de Fora. Já
Franciele está na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires. Eles podem pegar mais
de 30 anos de prisão.
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