A médica que foi estuprada quando
saía do trabalho na capital baiana contou que o homem tinha boa oratória e era
esclarecido, demonstrando bom conhecimento geral. O acusado abordou a vítima no
estacionamento privado, usado por paciente e funcionários de um dos maiores
hospitais da Bahia. Ele ficou dentro do carro com a médica por mais de uma hora
e meia e conversou sobre racismo, política e pena de morte. Ele ainda obrigou a
mulher a apagar todos os dados do celular e tablet antes de saírem do estacionamento.
A médica contou que o homem parecia não saber dirigir, pois a obrigou a ficar
no volante, indicando o itinerário que ela deveria fazer. Eles rodaram mais de
10 km. Na periferia da cidade, pararam em um caixa eletrônico, mas a mulher não
conseguiu sacar o dinheiro. A vítima foi obrigada a parar em um matagal e foi
estuprada. Dizendo à vítima temer ser identificado pelo DNA, o estuprador usou
preservativo. A polícia fez um retrato falado do suspeito e o delegado Willian
Ashan afirmou que o suspeito é inteligente e procurou cobrir todas as pistas
possíveis que pudesse levara polícia até ele. O crime ocorreu na noite da
última sexta-feira (15) quando saia do Hospital São Rafael, no bairro de São
Marcos. A mulher disse que percebeu que estava sendo seguida, mas como o
acusado usava um jaleco branco, pensou que fosse funcionário do hospital.
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