
Jovem foi torturado
depois de reagir a assalto em Franca
Um jovem diz ter sido torturado
por ladrões dias depois de reagir a um assalto em frente à empresa de sua
família em Franca (SP). A vítima de 19 anos, que prefere não se identificar e
teme represálias, relata que na última segunda-feira (11) foi interceptada por
um grupo em uma estrada de terra, pouco antes de chegar à fazenda de sua
família, foi levada a um matagal e sofreu vários cortes pelo corpo. Um dos
envolvidos, segundo o rapaz, é o mesmo que ele havia ferido com uma chave de
fenda durante o primeiro encontro com os criminosos, dois dias antes. Ele
afirma que teria morrido caso não escapasse ao aproveitar um momento de
distração dos criminosos. “Com certeza eu ia morrer. Só não me mataram por
falta de tempo e porque eles queriam resgate. Foi mais pra descontar pelo que
eu tinha feito com o cara”, diz o rapaz, que é lutador de jiu-jítsu. A Polícia
Civil investiga o caso, mas nenhum suspeito foi preso.

Jovem teme
represálias após escapar de tortura de assaltantes em Franca
Reagiu a assalto - O jovem relata
que se deparou pela primeira vez com os ladrões na semana passada. Ele falava
ao celular em frente à empresa de sua família quando foi surpreendido por um
ladrão querendo levar todos os seus pertences, mas reagiu, sem saber que havia
um comparsa. Durante a briga, ele foi atingido na cabeça, mas furou a barriga
de um dos criminosos. “Eu fui pra cima dele, não vi que havia uma segunda
pessoa, que me acertou na cabeça. Acabei atingindo um deles com uma chave de
fenda, deu uma perfuração na caixa abdominal e nas costas. Nisso, durante a
briga, o outro rapaz me acertou um chute muito forte na cabeça. Eu apaguei, e
eles fugiram”.
Tortura por vingança - Ele não
imaginava o que aconteceria na última segunda-feira. A caminho de uma
propriedade rural de sua família, entre Franca e Ibiraci (MG), o jovem teve o
carro cercado por assaltantes em uma estrada de terra. De lá, foi levado para
um matagal, foi amarrado em uma árvore e passou a ser torturado com um objeto
cortante em seu corpo. Logo, ele percebeu que se tratava de uma vingança. “Um
dos homens que eu machuquei durante a briga estava presente. Ele tirou a camisa
na hora que me viu e falou desse jeito: ‘Agora é a vez sua, desgraçado. Vou
fazer contigo igual você fez comigo’. Quando ele tirou a camisa vi as marcas
nele”, diz, sobre a ação que durou aproximadamente 25 minutos.
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