Mara Magalhães acredita que sua
irmã pode ter sido morta por queima de arquivo. Leise Daiane, 32 anos, foi
achada morta dentro de uma clínica de reabilitação em Itupeva, interior de São
Paulo, no dia 3 de abril. A clínica informou que foi suicídio, mas a família
não acredita nessa versão. — A minha
irmã era assistente social e sabia como se deveria cuidar das pessoas. Ela ia
constantemente reclamar na direção dos maus-tratos e ela pode ter sido morta
numa queima de arquivo. Mas, se ela realmente se matou, foi porque foi levada a
isso. Segundo a irmã, Daiane era depressiva desde os 15 anos, depois que o pai
morreu. Ela nunca se recuperou do trauma e recentemente passou a usar cocaína.
A assistente social chegou a ficar oito dias na mesma clínica ano passado, mas
saiu antes do fim do tratamento. A família tomou a decisão de interná-la
novamente na instituição, onde a jovem passou 70 dias. A clínica disse que ela
foi achada com um cadarço no pescoço. Daiane é irmã da locutora e ex-rainha de rodeio,
Mara Magalhães. Ela chegou a aceitar o suicídio da irmã, até o dia em que a
família recebeu uma carta entregue por outra paciente escrita por Daiane. Ela
pedia socorro e afirmava que sofria maus-tratos, que era extorquida pelas
funcionárias, castigada, colocada em isolamento e que não entregavam as cartas
que ela escrevia e nem permitiam que ela recebesse nenhuma. Mara acredita em
duas possíveis versões para a morte da irmã: suicídio forçado de tanta pressão
psicológica ou homicídio para queima de arquivo.
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