Depois de uma hora e
meia, família resolveu não esperar mais por coveiro e preparou por conta própria
a sepultura de Maria Ana de Azevedo
A falta de coveiro em um
cemitério de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, fez filhos e genros
de uma senhora de 70 anos terem que cavar a sepultura e realizar todo o enterro
da parente, no último domingo (17). O caso aconteceu no Engenho Ubu, área rural
do município, e a prefeitura da cidade justifica a ausência do profissional por
conta de um carro que teria quebrado. A dona de casa Maria Ana de Azevedo
morreu de pneumonia, no último sábado (16), no Hospital Belarmino Correia, em
Goiana. De acordo com parentes, no mesmo dia a prefeitura foi comunicada para
cuidar de todo o procedimento fúnebre. Após esperarem por mais de uma hora e
meia pelos servidores, parentes e amigos decidiram cavar a cova que iria
receber o caixão. De acordo com Severino José da Silva, genro de Maria Ana, a
comunidade se mobilizou em busca de pás e enxadas, para dar continuidade ao
funeral. Por volta das 16h, os coveiros chegaram ao cemitério, justificando o
atraso por falta de carro na prefeitura, de acordo com os parentes de Maria Ana
de Azevedo.
Em nota, a Prefeitura de Goiana
informou que enviou uma equipe para o procedimento no cemitério da comunidade, “no
entanto, devido à grande distância entre as localidades e um problema ocorrido
com o carro da equipe no percurso, que teve que ser reparado imediatamente,
houve atraso na chegada ao Engenho”. De acordo com a prefeitura, a comunidade
fica a 30 km de distância do distrito mais próximo.
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