
O deputado federal Marcelo Castro
(PMDB-PI), apresentou na última terça-feira (12) o relatório sobre as Propostas
de Emenda à Constituição da Reforma Política, e provocou divergência na maioria
dos 32 parlamentares que integram a Comissão Especial da Reforma Política. O
projeto começa a ser votado na Câmara no próximo dia 25 de maio e prevê as
seguintes mudanças: a votação será distritão, e os mais votados serão eleitos;
não haverá mais coligações; o prefeito eleito em 2016 terá mandato de apenas
dois anos, porque em 2018 haverá eleições gerais. Deputados da região Nordeste,
que integram o colegiado, discordaram sobre vários pontos do substitutivo, como
as questões que envolvem os sistemas eleitorais ‘distritão’ e distrital misto,
além do financiamento de campanha. O relatório propõe eleições simultâneas para
todos os cargos a cada cinco anos – atualmente, há eleições a cada dois anos
(para prefeitos e vereadores; e para presidente, governadores, senadores e
deputados). Para se permitir a coincidência, haveria uma etapa de transição
pela qual, na próxima eleição, prefeitos e vereadores teriam um mandato de
somente dois anos. Esta eleição seria, no entanto, segundo Castro, a última em
que os eleitos poderiam ser reeleitos, podendo permanecer ate sete anos no
poder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário