Chuvas entre
fevereiro e maio ficaram 30,1% abaixo da média. Na foto, situação do açude
Castanhão, o maior do Ceará
As chances de mais um ano com
influência do fenômeno El Niño na pré-estação chuvosa do Ceará, entre dezembro
de 2015 e fevereiro de 2016, são de 85%. Caso ele tenha força frente às
condições do Oceano Atlântico, 2016 pode ser o quinto ano consecutivo de seca
no Estado. A última vez que o Ceará enfrentou seca tão prolongada foi entre
1979 e 1983. O cenário foi apresentado pela Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme). Desde o início do monitoramento pela Funceme, em
1910, a estiagem encerrada há 32 anos foi a única com cinco anos de duração. Por
enquanto, diversos fatores podem mudar o quadro previamente apontado para o
próximo ano. Se as chuvas de pré-estação, que começa ainda este ano, forem
acima da média e resultarem em algum aporte para os açudes, 2015 não termina
como quarto ano de seca. No entanto, dados preliminares mostram altas chances
de El Niño para a pré-estação. A média de previsão para este período costuma
ser de 30% a 35%.
10 piores índices de
chuva
1958. Chuvas de 206,9
milímetros / Desvio: - 65,9%
1998. Chuvas de 241,5
milímetros/ Desvio: - 60,2%
1993. Chuvas de 289,3
milímetros/ Desvio: - 52,4%
1951. Chuvas de 297,3
milímetros/ Desvio: - 51,1%
2012. Chuvas de 302,5
milímetros/ Desvio: - 50,2%
2010. Chuvas de 302,3
milímetros/ Desvio: - 50,2%
1983. Chuvas de 307,9
milímetros/ Desvio: - 49,3%
1970. Chuvas de 370,3
milímetros/ Desvio: - 39%
2013. Chuvas de 378,4
milímetros/ Desvio: - 37,7%
1953. Chuvas de 391
milímetros/ Desvio: - 35,5%
*A média histórica de chuvas entre fevereiro e maio no Ceará
é de 607,5mm.
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