Telefone apreendido
contém imagens das vítimas e da chacina ocorrida em Itajá
Policiais civis apreenderam um
aparelho celular que contém imagens da chacina e das cinco mulheres mortas na
última quarta-feira (15) dentro de um prostíbulo na cidade de Itajá, no
interior do Rio Grande do Norte. Segundo a polícia, o telefone pertence à
mulher do homem que foi preso nesta sexta-feira (17) em Macaíba, apontado como
o mentor da chacina. As imagens que estão no telefone mostram retratos das
vítimas e também fotos dos corpos. “O fato de as imagens estarem no celular da
mulher podem não dizer nada, mas também podem significar muita coisa. Há algum
interesse dela ou mesmo do próprio marido nesta história. E isso nós também
vamos descobrir”. O celular será encaminhado para perícia no Instituto
Técnico-Científico de Polícia (Itep), em Natal.
Prisões - O suspeito preso nesta manhã em Macaíba foi
detido ao se apresentar na delegacia da cidade. “Ele foi intimado a comparecer
à DP por conta de uma queixa de violência doméstica. Contudo, como já tinha um
mandado contra ele no caso da chacina, assim que ele chegou recebeu voz de
prisão”. Esta foi a segunda prisão referente ao caso. Na noite desta quinta
(16), um homem foi preso em Itajá também apontado como suspeito de envolvimento
na chacina.
Patrícia Regina Nunes
(dona do estabelecimento), Cássia Rayane Santiago Silva, Maria Daiane Batista e
Antônia Francisca Bezerra Vicente são quatro das cinco vítimas
A chacina - A chacina aconteceu
na madrugada da última quarta-feira (15) no município de Itajá. Quatro homens
armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um prostíbulo e
efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com
tiros na cabeça. Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros dois na
cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Não havia
clientes no prostíbulo no momento do crime. Foram mortas Patrícia Regina Nunes,
de 37 anos, natural de Natal (dona do prostíbulo), Antônia Francisca Bezerra
Vicente, de 32 anos, natural de Upanema, e Maria da Conceição Pedrosa, de 21
anos, Maria Daiane Batista, de 20 anos e Cássia Rayane Santiago Silva, de 17
anos, naturais de Assu. As vítimas foram reconhecidas por familiares no
Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).
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