
As vítimas tinham
entre 16 e 44 anos - Autoria é desconhecida
A força-tarefa responsável por
investigar a maior chacina da história de São Paulo tenta identificar policiais
militares que, segundo denúncias de testemunhas, passaram em biqueiras na
periferia de Osasco para cobrar a arma roubada no assassinato do cabo da PM
Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, antes dos ataques que deixaram 18
mortos e seis feridos na cidade e em Barueri. A principal linha de investigação
é que os homicídios em série nestas cidades da Grande São Paulo aconteceram
como resposta aos latrocínios do policial em um posto de gasolina, em Osasco, e
de um guarda civil, em Barueri. Em depoimento, testemunhas afirmaram que PMs
foram em ao menos três biqueiras nos bairros de Munhoz Júnior, Jardim Rochale e
Jardim D'Avila, em Osasco, entre a morte do cabo Avenilson e a chacina, no dia
13. De acordo com as denúncias, os policiais teriam cobrado a pistola .40, que
pertencia ao cabo da PM e é de uso restrito da corporação, e feito ameaças caso
a arma não aparecesse. A pistola, no entanto, não foi recuperada. Segundo as
investigações, um dos locais em que os PMs teriam passado corresponderia a um
ponto de venda de drogas ligado a Presley Santos Gonçalves, de 26 anos, no
Jardim Rochale. Gonçalves é uma das vítimas da chacina e tinha passagem na
polícia por receptação. Agora, os investigadores trabalham para identificar os
policiais que foram até as biqueiras e descobrir em que batalhão são lotados. A
principal suspeita é que sejam agentes do 14º ou do 42º Batalhão, que atuam em
Osasco. A possibilidade de que policiais dos dois grupos tenham agido em
conjunto com guardas municipais também é investigada.
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