
Dinheiro - Para praticar o crime
foram contratados por cerca de R$ 9 mil os pistoleiros Thiago Lemos da Silva e
Israel Marques Carneiro, o “Baixinho”, este último residente no Oeste do estado
do Pará. O casal Gisele e Francisco Portela se encarregou de alugar uma casa que serviu de esconderijo
para os assassinos após estes matarem a vítima.
Já João Batista Pereira da Silva,
o “Batista Dentista”, tio do atual prefeito de Martinópole, foi um dos principais mentores. Nos dias que
antecederam o crime, ele abrigou em sua fazenda, na localidade de Remanso, os
pistoleiros e as demais pessoas envolvidas na trama. Fez contatos para a
contratação dos matadores e teria dado o dinheiro para que Gisele e o companheiro alugassem a casa que serviu de
esconderijo para os assassinos, na localidade de Serrota, no Município de
Senador Sá.
Já Regina Rocha Lopes, mulher do
pistoleiro Thiago, participou, juntamente com Gisele, do levantamento da rotina
da vítima. O grupo teve, ainda, o
envolvimento de Daniel Lennon Almada da Silva, tesoureiro da Prefeitura de
Martinópole. Ele participou de todo o
planejamento do crime e forneceu sua própria motocicleta (apreendida) para a
dupla ir até a sede da Rádio Liberdade FM, no Centro de Camocim, invadir a
emissora e matar o radialista. A mesma moto foi usada na fuga dos assassinos e,
posteriormente, abandonada.
A denúncia revela, ainda, que
outras pessoas estão sendo, ainda, investigadas e estas poderão ser denunciadas
ao longo da tramitação do processo, principalmente o mandante. O grupo foi
denunciado pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa.
Mais mortes - A investigação
também revelou que o mesmo grupo planejava matar mais duas pessoas, além do
radialista. As potenciais vítimas não tiveram seus nomes revelados, mas as
autoridades acreditam que estas também seriam eliminadas por representar riscos
à manutenção do mando político da atual gestão do Município de Martinópole.
Nenhum comentário:
Postar um comentário