![Manifestantes protestam contra a morte de 18 pessoas em Osasco e Barueri (Foto: Carolina Dantas/G1)](http://s2.glbimg.com/vMXIGONe34DYjQwB-XmAekBeOxc=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/08/20/protesto_2.jpg)
Manifestantes
protestam contra a morte de 18 pessoas em Osasco e Barueri
A Corregedoria da Polícia Militar
investiga 19 suspeitos de envolvimento nos assassinatos ocorridos em Osasco e
Barueri em 13 de agosto. Dezoito dos investigados são policiais militares. Os
ataques nos municípios da Grande São Paulo deixaram 18 mortos e seis feridos. São
investigados dois cabos, cinco sargentos e 11 soldados. Os policiais suspeitos
moram em Osasco, Barueri, São Paulo e um em Sorocaba. Além deles, o marido de
uma PM também é investigado. Foram expedidos mandados de busca e apreensão
contra os 19 suspeitos. A polícia está em busca de provas como armas, celulares
e computadores. Duas vítimas que sobreviveram a um dos ataques foram ouvidas
pela Corregedoria. No depoimento, elas disseram que viram um carro da PM
acompanhando o veículo prata em que estavam os atiradores que agiram em Osasco.
Segundo as testemunhas, os policiais estavam dando risadas dentro do carro. As
vítimas disseram ainda que um carro da corporação passou pelo local do ataque
20 minutos antes. Segundo a Corregedoria, ficou demonstrado por meio de
ocorrências que se trata de um grupo organizado com clara intenção de vingança,
o que significa que pode se tratar de um grupo de extermínio que atua na região
de Osasco. Os dez ataques aconteceram depois da morte de um policial militar em
Osasco e de um guarda metropolitano em Barueri. A Corregedoria estranhou que
sete policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) foram
liberados do serviço às 23h em vez de irem para os locais onde a chacina tinha
acabado de acontecer. Todos saíram e foram para o mesmo bar.
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