terça-feira, 11 de agosto de 2015

É um mistério, diz irmã de mulher sumida - Auxiliar participava de ritual do Santo Daime

Deise Faria Ferreira, 41 anos, foi vista pela última vez em ritual de Santo Daime, em Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Deise Faria foi vista pela última vez em ritual de Santo Daime

A família da auxiliar de enfermagem Deise Faria Ferreira, de 41 anos, ainda não tem pistas do que aconteceu com a mulher, que desapareceu há um mês, após um ritual da seita do Santo Daime em uma chácara de Goiânia. “Ainda é um mistério. A polícia não deu nenhuma pista e não tivemos nenhuma notícia dela ou de pessoas que a tenham visto desde o desaparecimento”. De acordo com os parentes, a Polícia Civil mantém sigilo sobre as investigações. A falta de respostas é uma das coisas que mais fazem a família sofrer. Depois de um mês do desaparecimento, a família não tem mais esperanças de que Deise seja encontrada com vida. Para a irmã, a morte tem um culpado certo: o líder do Instituto Céu do Patriarca e Matriarca, Cláudio Pereira Leite. “Ele causou a morte dela. Ela estava fazendo tratamento psiquiátrico e a médica disse que ela não podia interromper o tratamento. E o líder falou para ela parar de tomar os remédios. Foi isso que provocou ela ter algum mal súbito e eles ocultaram o corpo”. Diante da falta de esperança em encontrar a irmã viva, o que resta à família é esperar que o caso seja solucionado o mais rápido possível.
Caso - A auxiliar de enfermagem foi vista pela última vez em 11 de julho, mas os parentes só foram informados quase 24 horas depois, quando os membros da seita levaram o carro da vítima até a família. A partir de então, a polícia foi acionada e deu início às investigações. O Corpo de Bombeiros realizou as buscas por Deise na região em que ela desapareceu até o dia 17 de julho e informou que só realizará nova busca se for solicitado pela Polícia Civil. Durante as buscas foram encontradas peças de roupa com manchas próximas à chácara em que ela foi vista pela última vez. A Polícia Civil realizou testes e concluiu que a substância não era sangue, mas não soube precisar o que teria gerado a mancha.

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