![Deise Faria Ferreira, 41 anos, foi vista pela última vez em ritual de Santo Daime, em Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)](http://s2.glbimg.com/gStib7NWFszAnIe6MC0I_hbNkwg=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/07/14/a_1.jpg)
Deise Faria foi vista
pela última vez em ritual de Santo Daime
A família da auxiliar de
enfermagem Deise Faria Ferreira, de 41 anos, ainda não tem pistas do que
aconteceu com a mulher, que desapareceu há um mês, após um ritual da seita do
Santo Daime em uma chácara de Goiânia. “Ainda é um mistério. A polícia não deu
nenhuma pista e não tivemos nenhuma notícia dela ou de pessoas que a tenham
visto desde o desaparecimento”. De acordo com os parentes, a Polícia Civil
mantém sigilo sobre as investigações. A falta de respostas é uma das coisas que
mais fazem a família sofrer. Depois de um mês do desaparecimento, a família não
tem mais esperanças de que Deise seja encontrada com vida. Para a irmã, a morte
tem um culpado certo: o líder do Instituto Céu do Patriarca e Matriarca,
Cláudio Pereira Leite. “Ele causou a morte dela. Ela estava fazendo tratamento
psiquiátrico e a médica disse que ela não podia interromper o tratamento. E o
líder falou para ela parar de tomar os remédios. Foi isso que provocou ela ter
algum mal súbito e eles ocultaram o corpo”. Diante da falta de esperança em
encontrar a irmã viva, o que resta à família é esperar que o caso seja
solucionado o mais rápido possível.
Caso - A auxiliar de enfermagem
foi vista pela última vez em 11 de julho, mas os parentes só foram informados
quase 24 horas depois, quando os membros da seita levaram o carro da vítima até
a família. A partir de então, a polícia foi acionada e deu início às investigações.
O Corpo de Bombeiros realizou as buscas por Deise na região em que ela
desapareceu até o dia 17 de julho e informou que só realizará nova busca se for
solicitado pela Polícia Civil. Durante as buscas foram encontradas peças de
roupa com manchas próximas à chácara em que ela foi vista pela última vez. A
Polícia Civil realizou testes e concluiu que a substância não era sangue, mas
não soube precisar o que teria gerado a mancha.
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