Piá (à direita) foi
preso em flagrante com um comparsa em Bauru
O ex-jogador de futebol Reginaldo
Rivelino Jandoso, de 41 anos, conhecido como Piá, foi preso em flagrante na
última sexta-feira (14) tentando usar um “chupa cabra” em caixas automáticos de
um banco na Vila Falcão, em Bauru (SP). De acordo com a Polícia Militar, ele e
um comparsa foram flagrados tentando “pescar” os envelopes depositados na
máquina. A polícia foi acionada após o alarme da agência disparar. Quando
chegaram ao local, policiais da Força Tática prenderam em flagrante Piá e
Humberto de Oliveira Leite, que tentavam realizar o furto. De acordo com a
polícia, a dupla teria agido também em outra agência no bairro Bela Vista. Com
a dupla os policiais apreenderam ferramentas e a peça usada para
"pescar" os envelopes de dentro dos caixas. Piá estava com quase R$
10 mil em cheques. Ele e o comparsa foram indiciados por furto qualificado e
levados para a cadeira de Avaí. A Central de Polícia Judiciária de Bauru, onde
os dois prestaram depoimento, informou que nenhum advogado se apresentou para
fazer a defesa dos detidos.
Piá jogou pelo
Corinthians em 2004
Carreira e antecedentes criminais
- O ex-meio campista teve passagens por vários clubes paulistas como
Corinthians, Santos, Portuguesa, Ponte Preta, Bragantino, Inter de Limeira e
União São João. Ele também jogou em times como Coritiba, Matonense,
Corinthians-AL, São Raimundo, e até PAOK, na Grécia. Piá parou de jogar em
2011, pelo Aparecidense-GO. O último trabalho foi pelo União São João de
Araras, no ano passado, como auxiliar técnico. O auge da carreira foi entre
1999 e 2003, quando fez parte dos times da Ponte Preta que atingiram as
semifinais do Paulistão e também da Copa do Brasil e as quartas do Brasileirão.
Piá foi preso em
Americana em abril
Esta é a terceira vez em que o
ex-jogador é preso pelo mesmo crime. Em abril, ele foi detido em flagrante na
cidade de Americana (SP). Em janeiro do ano passado, o ex-jogador passou 21
dias no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia depois de ser indiciado
por tentativa de furto qualificado a um caixa eletrônico de Campinas. Foi
liberado após a Justiça conceder habeas corpus e respondia o processo em
liberdade provisória. Piá também tinha passagens por porte de drogas e armas,
além de falta de pagamento de pensão. O ex-meia já teve o nome envolvido em
outros casos policiais. A primeira aconteceu em julho de 1999, quando ele,
então atleta da Ponte Preta, foi indiciado como coautor do assassinato de um
mecânico, em uma lanchonete de Limeira. A acusação era que Piá foi o
responsável por dar a ordem para um primo pegar o revólver em seu carro e
atirar na vítima. Ele foi absolvido.
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