Ele alega que não
recebeu qualquer assistência da corporação
Há um ano, a vida do locutor
Flávio Elias Soares, de 35 anos, mudou. Em agosto do ano passado, ele foi
agredido por guardas municipais durante uma abordagem realizada na região da
Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo Soares, os agentes o confundiram com um
assaltante. O fato deixou sequelas: ele perdeu o olho esquerdo e ainda luta
para se adaptar às limitações. Soares alega que entrou com um processo na
Justiça por danos morais contra a Prefeitura de Belo Horizonte. No entanto,
nenhuma audiência foi realizada até o momento. Enquanto não é ressarcido, ele
precisa de ajuda para várias tarefas do dia a dia. Para ler, é necessário uma
lupa, por exemplo. — A maior dificuldade é para pegar ônibus, tenho que pedir
ajuda às pessoas e muitos estranham em me ver tão novo precisando de ajuda. Os
agentes alegaram que o locutor se feriu após uma queda. No entanto, a
assessoria de imprensa da Guarda Municipal informou que o caso foi investigado
pela Corregedoria e os agentes já foram punidos. Soares não entende a lentidão
do processo e afirma que não recebeu qualquer tipo de assistência. — Nem um
colírio ninguém conseguiu me arrumar até hoje. Só o SUS mesmo e o meu bolso.
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