A Polícia Federal (PF) cumpre,
desde as 6h desta segunda-feira (3), a 17ª fase da Operação Lava Jato. Serão
cumpridos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de
prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva,
quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A operação foi batizada de
Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de
contratos. Um dos presos é o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A prisão
temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou
convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da
Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para a
Superintendência da PF em Curitiba. A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi
deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária,
além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em
Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP). O foco das
investigações, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas
na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União. Os
presos são o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro
da Silva, e o presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade
Gutierrez, Flávio David Barra. Os dois são investigados por lavagem de
dinheiro, organização criminosa e corrupção nas obras da usina nuclear de Angra
3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
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