terça-feira, 25 de agosto de 2015

PM suspeito de participar de ataques em Osasco também é investigado por chacina na Pavilhão Nove

PMs na torcida Pavilhão Nove, logo após chacina com 8 mortos

O segundo sargento da Polícia Militar Marcelo Mendes da Silva, um dos 20 policiais investigados sob a suspeita de participar da série de atentados que deixou 18 mortos em bairros da periferia de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no dia 13 de agosto, também é suspeito de participação na chacina com oito mortos dentro da sede da torcida Pavilhão Nove, em abril deste ano. O nome de Mendes, que é sargento do Batalhão, de Osasco, já era conhecido pelo Comando-Geral da PM e pela Corregedoria (órgão fiscalizador) da corporação desde maio. Não havia elementos, no entanto, para que o soldado fosse indiciado pelas oito mortes dentro da sede da torcida organizada do Corinthians. Mendes é investigado como o terceiro homem que, encapuzado, invadiu a sede da Pavilhão Nove, embaixo da Ponte dos Remédios, na marginal Tietê, zona oeste de São Paulo, na noite de 18 de abril de 2014, véspera de um clássico entre Corinthians e Palmeiras pelo Campeonato Paulista.
O DHPP (Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, apontou o ex-PM Rodney Dias dos Santos, de 41 anos, um dos sócios-fundadores da uniformizada do Corinthians, e o PM Walter Pereira da Silva Junior, soldado, como dois dos três homens que cometeram os crimes na Pavilhão Nove. Rodney e Walter negam participação na chacina e estão presos.

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