Delegacia de Iguatu está
com a porta quebrada há vários dias
A situação da segurança pública
de Iguatu e região Centro-Sul continua preocupante, além da polícia civil não
possuir local para colocar bandidos presos em flagrante ou através de mandados
de prisão a cota de combustível que é utilizada para abastecer as viaturas foi
reduzida é o que informou durante entrevista a Rádio Liberdade AM de Iguatu, no
Programa Plantão Policial, o escrivão que atua na Delegacia Regional de Iguatu,
Márcio Roberto. São quase 300 mandados que precisam ser cumpridos, acusados de
homicídios, furtos, roubos, tráfico de drogas, menores infratores que precisam
ser recolhidos, são muitas as ações mas que devido a falta de material humano e
para piorar, a falta de espaço nas cadeias da região, os mandados não podem ser
cumpridos. Só na delegacia de Iguatu, já são 15 pessoas presas que ocupam as
celas da unidade de segurança, algo que é proibido. Os inspetores são
prejudicados com isto, muitas investigações que deveriam estar em andamento,
não acontecem devido a mudança de função. Os inspetores estão realizando o
papel de Agentes Prisionais, cuidando precisamente dos detentos que estão
dentro da delegacia, além disto, a casa que recebeu toda a estrutura da
delegacia por um período provisório, continua a ser utilizada. Carros e motos
que foram recolhidos após operações policiais continuam a ocupar o espaço na
residência e sempre um homem, policial civil permanece no local. A cadeia de
Iguatu está parcialmente interditada devido a uma determinação da justiça.
Muitas vezes os inspetores são obrigados a percorrer mais de 400km distância
para conduzir um preso para alguma cadeia que geralmente está localizada em
alguma cidade da região do Cariri. O golpe final para o setor da segurança
pública em Iguatu foi a diminuição da cota e combustível para os militares, no
caso da Polícia Civil, a cota mensal que era de R$ 1.200 reais caiu para R$700
reais neste caso para cada veículo, “ quando a cota de combustível acaba, os
veículos ficam parados infelizmente esta é a nossa situação”, afirmou o
escrivão Márcio Roberto.
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