
Thiago Santos de
Almeida (dir.) e Wagner Rodrigues (esq.)
A Polícia Civil de São Paulo
divulgou as fotos de dois suspeitos de terem matado o cabo da Polícia Militar
Admilson Pereira de Oliveira, 42 anos, na manhã do dia 7 deste mês, em um posto
de combustível em Osasco, na Grande São Paulo. A prisão temporária dos dois foi
decretada pela Justiça e eles são considerados foragidos. O crime é considerado
como possível estopim para a chacina ocorrida em Barueri e Osasco na última
quinta-feira (13). Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP), Thiago Santos de Almeida e Wagner Rodrigues roubaram R$ 10 mil do
estabelecimento e abordaram o policial que efetuava o pagamento referente ao
abastecimento de seu carro no local. A dupla ainda levou a pistola calibre .40
que estava com a vítima e que pertence à Polícia Militar de São Paulo. O (DHPP)
começou ouvir testemunhas e familiares de vítimas da chacina. A Corregedoria da
Polícia Militar (PM) de São Paulo foi acionada para apurar a suspeita de
participação de policiais na série de ataques.
Recompensa - Nesta segunda-feira
(17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, informou que o governo vai
oferecer R$ 50 mil a quem repassar informações que esclareçam a série de
ataques que deixou 18 mortos na noite de quinta-feira em Barueri e Osasco.
Chacina - Segundo o governador, a
investigação avançou. Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo informou
que assassinos utilizaram armas de calibres 380, 38, 45 e 9 mm nos ataques. A
Polícia Civil já havia levantado a informação sobre o uso de armas restritas às
forças de segurança nos crimes. Uma das possíveis motivações levantadas pelas
investigações é a de vingança de PMs e guardas-civis pelas mortes de um policial
e de um GCM, ambos de folga. Segundo nota da Secretaria da Segurança Pública
(SSP), projéteis daquelas armas foram encontrados em oito dos dez pontos onde
ocorreram os crimes na quinta-feira. Os calibres 38 e 380 são usados pela
Guarda Civil; o 9 mm, por integrantes da PF e das Forças Armadas. Policiais
civis e militares de São Paulo usam em serviço munição calibre ponto 40, que
não foi encontrada nas cenas dos crimes. Armas ponto 45, um dos calibres
achados pelo IC, podem ser portadas por agentes de segurança de folga desde
2013.
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