segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Polícia identifica suspeitos de matar cabo da PM em posto em Osasco

Thiago Santos de Almeida (dir.) e Wagner Rodrigues (esq.) são suspeitos de matar o policial militar Admilson Pereira de Oliveira no dia 7 de agosto, em Osasco (Foto: Glauco Araújo/G1)
Thiago Santos de Almeida (dir.) e Wagner Rodrigues (esq.)

A Polícia Civil de São Paulo divulgou as fotos de dois suspeitos de terem matado o cabo da Polícia Militar Admilson Pereira de Oliveira, 42 anos, na manhã do dia 7 deste mês, em um posto de combustível em Osasco, na Grande São Paulo. A prisão temporária dos dois foi decretada pela Justiça e eles são considerados foragidos. O crime é considerado como possível estopim para a chacina ocorrida em Barueri e Osasco na última quinta-feira (13). Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Thiago Santos de Almeida e Wagner Rodrigues roubaram R$ 10 mil do estabelecimento e abordaram o policial que efetuava o pagamento referente ao abastecimento de seu carro no local. A dupla ainda levou a pistola calibre .40 que estava com a vítima e que pertence à Polícia Militar de São Paulo. O (DHPP) começou ouvir testemunhas e familiares de vítimas da chacina. A Corregedoria da Polícia Militar (PM) de São Paulo foi acionada para apurar a suspeita de participação de policiais na série de ataques.

Recompensa - Nesta segunda-feira (17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, informou que o governo vai oferecer R$ 50 mil a quem repassar informações que esclareçam a série de ataques que deixou 18 mortos na noite de quinta-feira em Barueri e Osasco.

Chacina - Segundo o governador, a investigação avançou. Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo informou que assassinos utilizaram armas de calibres 380, 38, 45 e 9 mm nos ataques. A Polícia Civil já havia levantado a informação sobre o uso de armas restritas às forças de segurança nos crimes. Uma das possíveis motivações levantadas pelas investigações é a de vingança de PMs e guardas-civis pelas mortes de um policial e de um GCM, ambos de folga. Segundo nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP), projéteis daquelas armas foram encontrados em oito dos dez pontos onde ocorreram os crimes na quinta-feira. Os calibres 38 e 380 são usados pela Guarda Civil; o 9 mm, por integrantes da PF e das Forças Armadas. Policiais civis e militares de São Paulo usam em serviço munição calibre ponto 40, que não foi encontrada nas cenas dos crimes. Armas ponto 45, um dos calibres achados pelo IC, podem ser portadas por agentes de segurança de folga desde 2013.

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