Gisele de Sousa e Francisco
Portela abrigaram os pistoleiros após o crime. O jovem Tiago Lemos da Silva é
suspeito de ser um dos executores. Ele permanece foragido. Seis dias após o
assassinato do radialista Glaydston Carvalho, na cidade de Camocim, a Polícia
Civil ainda trabalha na tentativa de localizar os autores materiais e
intelectuais do crime. Apenas um casal que teria dado abrigo aos pistoleiros
após a execução sumária permanece detido. A classe dos radialistas cobra das
autoridades da Segurança Pública a elucidação completa do caso. Um jovem
identificado como Tiago Lemos da Silva, 22 anos, é suspeito de ser um dos dois
pistoleiros que, no início da tarde da última quinta-feira (6), invadiram as
dependências da Rádio Liberdade, no Centro de Camocim, e mataram o radialista
com três tiros no momento em que ele apresentava seu programa diário. Francisco
Carneiro Portela, 18 anos; e sua companheira, a jovem Gisele de Sousa
Nascimento, 23, foram presos no dia seguinte ao crime após uma denúncia anônima
à Polícia. Os dois foram localizados em casa, na localidade de Serrota, na zona
rural do vizinho Município de Senador Sá. Na casa, foram encontradas duas armas
de fogo (revólveres de calibre 38), dinheiro e uma fotografia da vítima. A
Polícia já sabe que o casal abrigou os pistoleiros após o assassinato. Os dois
teriam fugido na hora do cerco.
Mandante - Pistas indicam que o
crime pode ter sido planejado na vizinha cidade de Martinópole. No último fim
de semana, a Polícia apreendeu uma motocicleta naquele Município. O veículo
teria sido usado na fuga dos criminosos. Levantamento feito sobre a propriedade
do veículo mostrou que ele está registrado no nome de uma familiar de um
vereador daquele Município. A Polícia não tem mais dúvidas de que se tratou de
um crime de pistolagem (encomenda).
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