
Familiares fizeram
protesto contra a mortes no último domingo
As investigações sobre os ataques
que deixaram 18 pessoas mortas e seis feridas nas cidades de Osasco e Barueri,
Grande São Paulo, na noite da última quinta-feira (13), apontam que o grupo de
atiradores era formado por um sargento da Polícia Militar, cinco soldados, três
GCMs (Guardas Civis Metropolitanos) e um ex-GCM. Essas 10 pessoas teriam
participado diretamente das execuções. Segundo a polícia, uma 11ª pessoa teria
agido como informante do grupo. Nesta quarta-feira (19), 15 policiais de Osasco
que estavam de folga no dia dos crimes foram ouvidos na Corregedoria da
Polícia. Testemunhas e parentes das vítimas prestaram depoimento no DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). A principal linha de
investigação da polícia indica que os crimes estão relacionados com as mortes
do cabo da Polícia Militar Avenilson Pereira de Oliveira e do guarda civil
metropolitano Luís Rodrigues. Uma das hipóteses é de que os assassinos teriam
ido se vingar de uma terceira pessoa que participou da morte de Rodrigues. Dois
já estão presos. A suspeita de vingança pela morte do cabo Oliveira foi
reforçada pela identidade de um dos mortos, que é amigo de um dos suspeitos de
matar o policial.
O bar onde a chacina que terminou
na morte de oito pessoas aconteceu está fechado até hoje. O restante do
comércio da região voltou a funcionar, mas as portas fecham mais cedo. A
polícia aguarda a recuperação dos seis feridos nos ataques para tentar compor
retratos-falados dos assassinos.
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