sexta-feira, 14 de agosto de 2015

VIOLÊNCIA NO RIO - Braço direito de Playboy morre após tiroteio

Em uma rede social, Jean Piloto jurava vingança aos assassinos de Playboy (Foto: Reprodução/ Facebook)
Em uma rede social, Jean Piloto jurava vingança aos assassinos de Playboy

O perfil nas redes sociais de Jean Raynne da Silva Andrade, o Jean Piloto, morto nesta quinta-feira (13) em confronto com a Polícia Civil, era monitorado pela polícia e revela sua idolatria a Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, de quem era tido como o "braço direito". Após a morte do ex-chefe, no sábado (8), Piloto trocou suas fotos pelas de Playboy e escreveu que estava "cheio de ódio" por "vingança". "Já morreu, tá cheio de ódio vai taca 75 pra vingar a morte de um guerrreiro mas de que amigo, menino maluquinho fez seu papel de herói morreu como guerreiro e o seu vugo era Play boy..." (SIC), postou. Ele também disse ter "saudade" do amigo e comparsa e que a "casa" iria "desabar" após a morte. "Estou com vontade de subir em cima da caixa dagua da pedreira e taca 75 de ak e grita aí que saudade do play boy" (SIC).

Roubo de motos - Em outra postagem, Piloto se vangloria do roubo de quase 200 motos de um depósito do Detran em 2014 – os veículos foram devolvidos depois a mando de Playboy. "Até hoje eu não vi uma igual a gente botamos pra f... agente exculachamos porra.. muita bala na nossa ex p... kkk" (SIC). Após a morte de Playboy, Piloto era considerado como um dos líderes do crime organizado que atuam na área da Pedreira. Em um dos cercos, a mãe do suspeito foi presa por guardar em casa um fuzil calibre 5.56 que pertencia ao filho.

Cartaz oferecia R$ 2 mil de recompensa para quem oferecesse informações que levassem à morte de Jean Piloto. (Foto: Reprodução/ Portal dos Procurados)
Líder de quadrilha - O criminoso ganhou este apelido por ser muito hábil na pilotagem de veículos, mas também era conhecido como “Já Morreu”. Piloto liderava uma quadrilha de roubo de cargas da região de Costa Barros. A estratégia do bando era de levar a carga roubada para o Morro da Pedreira. Lá, o material seria descarregado por um grupo de mais de 12 homens, enquanto um outro criminoso coordenaria a carga a ser descarregada com um rádio transmissor na mão.

Jean Piloto tinha três anotações criminais por porte ilegal de armas e latrocínio. A polícia oferecia recompensa de R$ 2 mil para quem desse informações que levassem a prisão dele.

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