
The Telegraph
enfatiza ostentação de Lidiane Leite
A Câmara Municipal de Bom Jardim,
na região central do Maranhão, cassou o mandato da prefeita afastada Lidiane
Leite (sem partido). A sessão extraordinária foi realizada na tarde deste
sábado (5) e reuniu dezenas de pessoas na galeria do prédio do poder
legislativo. A perda do mandato aconteceu após Lidiane Leite se ausentar da
cidade por mais de 15 dias sem a autorização dos vereadores. Ela está foragida
desde o dia 20 de agosto, quando teve sua prisão decretada pela "Operação
Éden", da Polícia Federal, que investiga desvios de verbas da educação
referentes a merenda escolar e reforma de escolas. Após a decisão, a Casa
empossou a vice-prefeita, Malrinete Gralhada, que já havia assumido o cargo
interinamente na semana passada. Dos 13 vereadores, 10 compareceram à sessão
extraordinária.
Prefeita 'ostentação' - Antes de
se tornar prefeita, Lidiane teve uma vida humilde e vendia leite na porta da
casa da mãe, em Bom Jardim. Ela se candidatou a prefeita depois que o namorado
Beto Rocha teve a candidatura impugnada e acabou eleita. Após assumir o cargo,
começou a ostentar luxo na internet. A rotina de viagens, festas, roupas caras,
veículos e passeios de luxo é incompatível com o salário de pouco mais de R$ 12
mil que recebia como prefeita. "Eu compro o que eu quiser. Gasto sim com o
que eu quero. Tô nem aí pra o que achem. Beijinho no ombro pros
recalcados", comentou a prefeita na internet. Em outro post, ela diz:
"Devia era comprar um carro mais luxuoso pq graças a Deus o dinheiro tá sobrando".

Prefeita de Bom
Jardim (MA) Lidiane Leite
Desvios da educação - O caso de
desvios em Bom Jardim ganhou repercussão nacional após uma reportagem exibida
no telejornal Bom Dia Brasil mostrando a precariedade das escolas no município.
A TV Globo obteve com exclusividade acesso a documentos da investigação de
supostos desvios de recursos públicos da merenda escolar e da reforma de
escolas. No dia 20 de agosto, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e
prisão de suspeitos por desvios de verbas da educação referentes à merenda
escolar e à reforma de escolas.
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