Soldado Ítalo foi
brutalmente assassinado
A adolescente apontada pela
polícia como responsável por atrair o policial militar Ítalo Bruno Pereira
Rocha, de 25 anos, ao local onde ele foi brutalmente assassinado por
criminosos, em Jardim Carapina, na Serra, foi detida nesta segunda-feira (31). Ela
foi levada para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) junto com
outros seis rapazes, também suspeitos de envolvimento na morte do PM. Dos sete
detidos, quatro já foram reconhecidos pelo soldado que estava acompanhando
Ítalo no momento do crime e também acabou baleado. Durante toda a tarde desta
segunda a movimentação foi intensa na DHPP. Parentes e amigos dos detidos
aguardavam, do lado de fora da delegacia, o desfecho do caso. Enquanto isso, do
lado de dentro, a polícia ouvia os suspeitos de participação no assassinato do
policial. Com um deles, a polícia encontrou o celular do policial assassinado. O
soldado da PM foi morto a tiros e pedradas na noite do último domingo (30). As
primeiras informações eram de que ele e um amigo de 22 anos, também policial
militar, teriam se aproximado de um baile funk, realizado em um cerimonial em
Jardim Carapina. Eles teriam sido reconhecidos e baleados. No entanto, a
polícia já descartou a hipótese de os dois terem ido ao baile funk. Em seguida,
surgiu a informação de que Ítalo tinha um envolvimento com uma adolescente do
bairro que, junto de amigos, teria armado uma emboscada para ele. O outro
soldado da PM conseguiu escapar por uma escadaria e buscou atendimento em um
hospital particular de Carapina. O carro
em que os dois soldados teriam usado para ir até Jardim Carapina foi encontrado
abandonado na Rodovia do Contorno, na Serra. Desde que o crime aconteceu, a
Polícia Militar ocupa o bairro, que aparece entre os com maior índice de
tráfico de drogas e homicídios do município. Viaturas da Patrulha da Comunidade
e o Grupamento de Cavalaria da PM realizam as abordagens, atrás de mais
suspeitos do crime.
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