sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Caso do menino sem pernas e braços comove redes sociais e família recebe doação até de Gusttavo Lima

Empresários querem apadrinhar o menino até os 18 anos

A família de Miguel Arthur da Silva, de quatro meses, já tem motivos para comemorar. Depois de o caso do menino que nasceu sem braços e pernas ser exposto nas redes sociais, muitas pessoas se solidarizaram e a família recebeu diversas doações. Até mesmo o cantor Gusttavo Lima entrou em contato e fez a sua colaboração. Segundo Eliete Freire, tia de Rivânia, mãe do menino, eles receberam muitas fraldas, leite e produtos de higiene. Além disso, ela diz que teve de abrir outra conta no banco, porque as doações passaram até do esperado. Nesta sexta feira (2), a família estava em um almoço no hotel Ideal Clube, em Fortaleza, convocado por diversos empresários, que querem colaborar com o caso. Eliete afirma que mais de cem homens de negócios se juntaram para apadrinhar Miguel até os 18 anos. — Eles querem dar plano de saúde para ele, mas o principal é realizar o nosso maior sonho: reformar a casa onde eles moram. É um lugar muito simples, e precisamos adaptar algumas coisas para quando Miguel crescer. Segundo a tia, os empresários já estudam enviar engenheiros para conhecer a atual moradia de Rivânia e do pequeno Miguel para começar a reforma.
Entenda o caso - A história viralizou na internet após a mãe do menino, Rivânia, procurar um escritório de assistência jurídica no Ceará. Lá, ela foi recebida pelo defensor público Daniel Leão, que a orientou a procurar benefícios sociais que são direito do bebê, como serviços de tratamento clínico e fornecimento de fraldas pelo governo. No local, uma das funcionárias, Luiza Oliveira, se sensibilizou pelo caso e divulgou em sua conta no Facebook campanha para arrecadar doações de leite, fraldas e produtos de higiene pessoal. A publicação teve mais de 12 mil compartilhamentos e atingiu pessoas de todos os cantos do Brasil. Rivânia conta que largou o emprego quando estava grávida e agora fica em casa para acompanhar o crescimento do filho. O pai da criança não quis registrá-lo em seu nome porque o menino nasceu com essa má-formação.

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