
Um cearense de Lavras da
Mangabeira, policial militar (PM) em Sousa, na Paraíba, é acusado de planejar o
estupro de uma criança de 6 anos e de uma adolescente de 14 anos. Ele teria
enviado, no último domingo, 27, mensagens ao celular da mãe das garotas, com
quem mantinha relacionamento, tentando convencê-la a ajudá-lo no crime. A
defesa do PM alega que as mensagens eram apenas uma forma de chocá-la para provocar
o fim do relacionamento. Nas mensagens no aplicativo Whatsapp, o acusado diz à
mulher: “Dope as duas q (sic) meia noite eu vou aí”. Seria uma “chance de me
dar a maior prova de amor do mundo” - “Faço tudo por vc (sic) (mas) isso não”,
responde a mulher. No domingo, 27, a adolescente viu a conversa, mexendo, por
acaso, no celular da mãe. A adolescente contou a familiares, mas, “temerosos”,
eles não quiseram prestar queixa na polícia. O policial teria ameaçado os
familiares. Foi somente após uma
denúncia anônima, na terça-feira, 29, que o conselho tutelar ficou ciente da
situação e convenceu a família a denunciar o caso. A queixa foi feita e o
inquérito, aberto na Delegacia Especializada da Mulher (DEM) de Sousa. A mãe
fugiu após a denúncia vir à tona e as garotas estão com familiares, devendo ir
morar com o pai. As meninas já foram ouvidas pela polícia civil e também foram
atendidas por psicólogas. O conselho tutelar do Município também informou o
caso ao Ministério Público da Paraíba (MP-PB). O PM foi afastado,
preventivamente, pelo Batalhão da PM-PB, até o término das investigações. Ele
prestou depoimento na delegacia e aguarda em liberdade a conclusão do
inquérito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário