
Parede de pavilhão da
penitenciária Irmão Guido é perfurada por presos durante rebelião que aconteceu
em janeiro
Dezessete presos acusaram
policiais militares e agentes penitenciários do Piauí de tortura após tentativa
de fuga do grupo na Penitenciária Regional Irmão Guido, localizada em Teresina,
ocorrida no último dia 10. O grupo foi flagrado cavando um túnel, após serrar a
grade da cela e tiveram a fuga abortada. Seis presos prestaram depoimento na
Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias, em
Teresina, nesta terça-feira (24), onde foi aberto um auto de averiguação. A
polícia informou que só abrirá inquérito caso as acusações sejam comprovadas em
laudos do IML (Instituto Médico Legal). Segundo relatos dos presos, eles foram
espancados depois que já estavam rendidos, algemados e sentados dentro das
celas por militares e pelo chefe de plantão dos agentes penitenciários. Os
nomes dos acusados não foram divulgados. Os presos contaram à polícia que foram
espancados com chutes, socos, golpes com barras de ferro e pedaços de pau, além
de serem atingidos por balas de borracha. A acusação de que presos foram
torturados foi feita por familiares e advogados dos internos supostamente
agredidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário