
Onze meses após a destruição de
cerca de 250 hectares de banana da variedade pacovan, por causa de uma forte
ventania, nas várzeas do Rio Jaguaribe, em Iguatu, na região Centro-Sul do
Ceará, recomeçou a colheita dos frutos. A retomada da safra poderia ser motivo
de comemoração, mas a queda de preço do produto, o elevado custo de energia, a
escassez de água nos poços e a falta de compradores trouxeram novas
dificuldades para o setor. Nos últimos 20 dias, muitos frutos não foram
colhidos, ficaram abandonados nos pomares ou são dados para animais. A oferta
está maior do que a demanda. O quadro é de preocupação. Foram atingidos com a
destruição do bananal cerca de 120 produtores. Os pés menores em dezembro de
2014 não foram atingidos pelo vendaval e desde outubro passado começaram a
produzir. As duas maiores reclamações dos produtores referem-se à queda no
preço do fruto e ao custo de energia elétrica para irrigação que subiu demais.
O milheiro da variedade pacovan já chegou a ser comercializado por R$ 150,00,
mas agora caiu para R$ 100,00.
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